terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Uma Polaróide

Naquela foto você estava distante, como quem toca o horizonte com o olhar, como quem sabe do que não sabemos, como quem desconfia de toda verdade. Naquela foto você estava como quem cansa de estar imersa no tédio das obviedades do mundo ou como quem sente as verdades do mundo cortá-la ao meio tal qual uma brisa matinal... Aquela foto era você e suas confissões; era você e seu mundo, seu reino, que não pertence a essa realidade; seu reino intangível, comunicável apenas pela foto, por aquele sorriso tangível quase Cartesiano...


Xico Fredson!

3 comentários:

Cecília disse...

Era perdida dentro de si, transbordando meias-verdades.

Amanda Peres disse...

Muito lindo...

Uanessa disse...

😮❤